Como todos sabem, estamos no meio de uma pandemia. Todos os países com algum governante sério tem enfrentado essa emergência sanitária incentivando, ou até mesmo, impondo quarentena entre sua população. Infelizmente, não é esse o nosso caso aqui no Brasil, onde o líder máximo da nação boicota diariamente qualquer tentativa de barrar o avanço do novo coronavírus.
Felizmente, não dependemos só do chefe do executivo nacional para tentar conter a pandemia, então estados, municípios e a própria sociedade civil tem tido papel fundamental no incentivo e viabilização da quarentena, daqueles que podem faze-la.
Tenho o privilégio de trabalhar com TI, numa função que me permite trabalhar 100% de casa, e que, por uma peça do destino, tinha sido exatamente essa a forma que passei a trabalhar 20 dias antes da chegada do coronavírus no país.
O que esse isolamento acabou mudando na minha rotina que já era de trabalhar em casa? Não posso mais caminhar na orla da praia (pois é, e me mudei pro litoral pra isso); não posso sair para almoçar ou jantar fora, nem fazer passeios pela cidade (que nem tive tempo de conhecer direito). Sobra, pra ocupar o tempo e manter a cabeça boa, aprender coisas novas, mas cuidando sempre pra não ficar o tempo todo pró-trabalho.
Nesse meio tempo, procurei materiais e cursos sobre ciência de dados, aprendi a fazer pão, fiz exercícios de estatística para desenferrujar a cabeça, joguei xadrez contra meu celular (não fazia isso há uns 10 anos), li 3 livros (também não fazia isso há muito tempo), cuido de um quintal algumas vezes maior do que tinha anteriormente e passei mais tempo com minha família (esposa e 3 cachorros). Tudo isso, alternando com o horário de expediente.
Se o animo não acabar, quero fazer uma série de posts exatamente sobre cada uma dessas ocupações, tentando compartilhar o que me motivou e o que aprendi ou tirei de proveito.